sábado, 11 de fevereiro de 2017

22.º “Março a Partir” apresentado ao público | Palmela, território de parcerias

O programa daquela que será a 22.ª edição do “Março a Partir” – mês da juventude no concelho de Palmela, foi apresentado ao público no dia 10 de fevereiro, no Santiago Maior, localizado no Espaço Fortuna – Artes & Ofícios, em Quina do Anjo.
Promovido pela Câmara Municipal de Palmela e pelas associações juvenis, grupos informais de jovens e entidade que desenvolvem trabalho com a juventude, o “Março a Partir” conta, este ano, com cerca de meia centena de propostas, promovidas por 37 entidades, em áreas como a música, o cinema, a dança, o teatro, o desporto, o voluntariado ou as artes plásticas, entre outras. O público jovem é o principal alvo, mas não só, de um projeto que tem evoluído no sentido da intergeracionalidade e da valorização da aprendizagem associativa, assumindo-se, cada vez mais, como «escola de participação».



Recursos municipais ao serviço das dinâmicas juvenis

«O “Março a Partir” é aquilo que as/os jovens quiserem que seja». Foi assim que o Presidente da Câmara Municipal enfatizou o modelo de construção e participação do projeto, que não se resume num mês de atividades e que tem contribuído para a constituição de novos grupos e associações. Dulce Marques, do Okupa – Espaço Juventude, do Centro Social de Palmela, lembrou que o processo tem início em maio de cada ano, com a avaliação da edição anterior, seguindo-se um conjunto de reuniões descentralizadas, em cada freguesia, para abranger e captar mais entidades para o projeto. Existe um Grupo de Trabalho, aberto à participação de todas as entidades, que planeia, depois, o trabalho e apresenta as propostas à Mesa Redonda, estrutura mais alargada, onde tudo é decidido, desde o programa à utilização dos apoios. A equipa técnica do Município que trabalha na área da juventude acompanha todo o processo, colocando os recursos municipais ao serviço das dinâmicas juvenis.



Um programa descentralizado, em todas as freguesias

O programa abrange todas as freguesias do concelho, onde continuam a nascer novas estruturas associativas. O CAFI – Comunidade Arte e Festa Indígena é um grupo muito recente, que nasceu em Quinta do Anjo e integra, já, o Grupo de Trabalho do Março. Manuel Malta, representante do grupo, sublinhou a vontade de dinamizar aquela freguesia, lembrando a importância do “Março a Partir” enquanto porta de entrada para o trabalho com a comunidade.
Para Miguel Pinheiro, da A.J.I.T.A.R. – Associação Juvenil Ideias Transformam a Realidade, o “Março a Partir” faculta o contacto com uma grande diversidade de atividades e realidades, além de favorecer experiências muito enriquecedoras para o crescimento individual e dos grupos, como o trabalho no Festival Liberdade, promovido pela Associação de Municípios da Região de Setúbal, com o apoio dos vários municípios.
A propósito do Festival Liberdade, Patrícia Oliveira, dos INdiferentes, lembrou que a banda do concelho melhor classificada no Warm Up “Março a Partir” – concurso de bandas amadoras de Palmela, representará o Município nesta iniciativa, a realizar em Setúbal. A primeira eliminatória do Warm Up decorre no dia 11 de fevereiro, na Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” e a segunda no dia 18, na Sociedade de Instrução Musical de Quinta do Anjo. A final está agendada para 4 de março, no arranque do “Março a Partir” 2017, no Espaço ContraFacção, em Pinhal Novo.